Tecnologia entra no compliance de empresas que precisam trabalhar com a lei da pausa térmica

Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o número de processos trabalhistas relacionados ao descumprimento de pausas térmicas em câmaras frias cresceu 15% nos últimos dois anos no Brasil. A lei diz respeito à norma NR-36, que exige pausas de 20 minutos a cada 1h40 de trabalho em ambientes frigorificados.

Para Marcelo Lonzetti, especialista em RTLS e Diretor da ztrax, empresa de monitoramento de pessoas e ativos, o principal problema não é necessariamente o descumprimento da pausa, mas sim a falta de evidências de seu cumprimento:

“Muitas vezes, a empresa faz tudo certinho e, quando vem a demanda trabalhista, há comprovantes frágeis de cumprimento, como uma planilha ou imagens de câmeras, por exemplo. É preciso provar sem chances de contestação, e somente um sistema RTLS/Bluetooth consegue entregar isso”.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), cerca de 60 mil trabalhadores atuam em câmaras frias no Brasil, e falhas na gestão dessas pausas geram prejuízos na ordem de R$ 120 milhões em indenizações trabalhistas todos os anos.

Enquanto enfrentam esse tipo de situação, algumas empresas maiores já estão incorporando o monitoramento ao próprio compliance de boas práticas. A meta é zerar os gastos com reclamações trabalhistas cumprindo rigorosamente a lei:

“O sistema RTLS para essas pausas, que chamamos de ‘kit pausa térmica’, pode ser a diferença entre um passivo muitas vezes incalculável ou a tranquilidade no tribunal. Além de reduzir em até 30% o tempo de gestão de compliance, oferece alertas e relatórios que servem como evidência em auditorias ou disputas legais. O kit não só rastreia os intervalos, mas também alerta gestores em tempo real se um funcionário excede o limite de permanência — como os -15 °C típicos de frigoríficos, onde o tempo máximo é rígido”, afirma Marcelo.

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Escola Segura RS

Em maio de 2021 um crime chocou a pacata cidade de Saudades, interior de Santa Catarina. Três crianças e uma professora morreram a golpes de faca dentro de uma escola de educação infantil. O autor dos homicídios foi um rapaz de 18 anos, que acabou detido .

O ocorrido levanta a questão: o que professores e demais funcionários de uma escola podem fazer diante de tal cenário? A resposta mais óbvia é acionar equipes de segurança quanto antes.

Germano Medeiros, diretor comercial de uma empresa de segurança da grande Porto Alegre, percebeu a necessidade de uma resposta rápida para evitar tragédias como a de Santa Catarina e implementou o sistema ztrax Personal nas escolas atendidas por sua empresa na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O resultado foi imediato:

“Não havia um sistema efetivo para atender prontamente essas ameaças até então. Temos, em uma escola, dez professores com o botão de emergência discreto que, ao serem acionados, mandam um alerta para a central fazendo com que, no máximo em 5 minutos, uma viatura chegue ao local. Tudo online, sem que o agressor ou suspeito desconfie do alerta”.

Aluno armado acabou detido

Em uma das ocorrências, um professor desconfiou que um aluno estava armado. Quando a equipe chegou ao local e identificou o perigo real, acionou apoio de viaturas da brigada militar e da guarda municipal para fazer a condução do menor infrator e tomar as medidas cabíveis.

“O sistema de botão de pânico discreto trouxe mais segurança e agilidade na resposta das equipes de segurança. Antes, um professor tinha que se esconder no banheiro, ligar para o 190 e esperar por um tempo muito maior do que agora”, completou Germano.

Essa agilidade traz mais segurança para professores, funcionários, alunos e pais. Existe o sentimento de segurança. O equipamento já foi acionado três vezes nesta mesma escola e trouxe solução efetiva para todos os problemas alertados. Gerou ações efetivas quando preciso. Não é possível mensurar o número de crimes evitados, e nesse caso, essa é uma boa notícia.