Se observarmos a portaria de uma fábrica durante um dia inteiro, o que veríamos? Um fluxo intenso de pessoas com as mais distintas missões. Desde grupos de executivos chegando até o setor administrativo em diferentes horários até equipes de trabalho inteiras entrando para assumir seus turnos. Acrescentando o fluxo variável, com entregadores, visitantes, investidores e técnicos externos, para citar alguns exemplos, o desafio de cuidar da segurança se torna um obstáculo.
Se um entregador externo chega com a missão de levar documentos para algum departamento específico e resolve, no meio do caminho, dar uma espiadinha em outro departamento? Quais seriam as intenções dessa alteração de rota? Seria isso uma ameaça? Qual é o procedimento?
“As empresas devem se preocupar com esse fluxo de pessoas para evitar uma série de problemas. Há locais em que o visitante não pode estar sem a presença de alguém, ou ainda evitar que segredos industriais sejam roubados e, até mesmo, possíveis sabotagens”, explica Marcelo Lonzetti, diretor da ztrax e especialista em tecnologia de monitoramento de pessoas e ativos.
Controle de visitantes garante segurança
O especialista explica que a tecnologia RTLS não é voltada para controle de acesso simplesmente e que entrega muito mais que isso, porém se uma empresa resolve adotar a tecnologia para resolver outras dores, porque não criar uma verificação que libere sua entrada e que a pessoa possa levar uma tag com sistema RTLS, embutido no crachá, por exemplo, com cercas virtuais, é a melhor maneira de criar alerta para a equipe de vigilância caso sua trajetória interna seja alterada:
“O RTLS é capaz de mostrar exatamente onde o visitante está indo, em qual horário a pessoa entrou ou saiu de algum setor e quanto tempo permaneceu parado em algum ponto. O sistema ajuda a organizar a circulação interna, coibindo assaltos, roubos e outras ações indesejáveis na empresa” completa Marcelo.