RTLS: tecnologia é aliada para gestores de trabalhos insalubres ou perigosos

As empresas precisam estar atentas com a saúde dos colaboradores que executam trabalhos perigosos ou insalubres. Existem fatores como tempo de permanência e uso de equipamentos de proteção individuais em espaços que possuem regulamentações específicas, mas como o RH de uma empresa e demais gestores podem cuidar destes detalhes para nada escapar do controle ou até afetar a produtividade?

Para Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista em tecnologia RTLS explica é possível criar alertas para que gestores saibam onde estão seus colaboradores nestes ambientes controlados e qual foi o tempo de permanência:

“Para gestores de RH, esses dados permitem calcular e analisar como foi o trabalho de cada colaborador que, dependendo da função, precisa estar em um determinado espaço por um tempo limite para evitar problemas trabalhistas ou de saúde relacionados à insalubridade”.

Controle assegura boas práticas
Nas operações executadas no interior de câmaras frigoríficas ou espaços similares, por exemplo, os trabalhadores precisam se proteger do frio. Sem a proteção adequada, o trabalho passa a ser considerado insalubre por meio de laudos de inspeção que podem acontecer no local de trabalho:

“Vamos imaginar que um colaborador leva 10 minutos para trajar a sua proteção antes de entrar nesses espaços e o sistema RTLS mostrou que o tempo de troca de vestimenta foi de menos de cinco minutos no espaço anterior à câmara fria. O gestor pode verificar se o procedimento foi adequado, pois algo deve ter sido feito correndo. A proteção adequada precisa de jaqueta especial com capuz, calça térmica, bota PVC e luvas, na correria o colaborador pode ter esquecido algum detalhe”.

O especialista lembra ainda que esses colaboradores precisam fazer a recuperação térmica dentro do que estabelece o Art. 253 da CLT, ou seja, 20 minutos de repouso para cada período de 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo. A empresa pode usar o RTLS para verificar se esse tempo está sendo seguido à risca e no lugar correto. Uma garantia não só para a segurança do colaborador, mas para a própria empresa.

Existe uma NR que define como deve ser o uso das EPI ‘s, qual é a limitação no tempo de permanência no local com baixas temperaturas, além do uso de caminhos seguros para evitar acidentes.

Locais extremos
Por sua vez, câmaras frias em portos e navios, por exemplo, que tem sua própria NR para trabalhos em espaços cuja temperatura são menores que −17 graus Celsius. Neste caso, o máximo de exposição diária permissível para colaboradores adequadamente trajados para este trabalho é de 4 horas totais, alternando uma hora de trabalho com uma de recuperação térmica, do lado de fora deste ambiente frio:

“É impossível que gestores e líderes de equipes de trabalho estejam por perto de cada colaborador e seus turnos, não tem como ficar observando. A tecnologia RTLS faz esse trabalho, enviando informações confiáveis em tempo real” finaliza Lonzetti.

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Escola Segura RS

Em maio de 2021 um crime chocou a pacata cidade de Saudades, interior de Santa Catarina. Três crianças e uma professora morreram a golpes de faca dentro de uma escola de educação infantil. O autor dos homicídios foi um rapaz de 18 anos, que acabou detido .

O ocorrido levanta a questão: o que professores e demais funcionários de uma escola podem fazer diante de tal cenário? A resposta mais óbvia é acionar equipes de segurança quanto antes.

Germano Medeiros, diretor comercial de uma empresa de segurança da grande Porto Alegre, percebeu a necessidade de uma resposta rápida para evitar tragédias como a de Santa Catarina e implementou o sistema ztrax Personal nas escolas atendidas por sua empresa na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O resultado foi imediato:

“Não havia um sistema efetivo para atender prontamente essas ameaças até então. Temos, em uma escola, dez professores com o botão de emergência discreto que, ao serem acionados, mandam um alerta para a central fazendo com que, no máximo em 5 minutos, uma viatura chegue ao local. Tudo online, sem que o agressor ou suspeito desconfie do alerta”.

Aluno armado acabou detido

Em uma das ocorrências, um professor desconfiou que um aluno estava armado. Quando a equipe chegou ao local e identificou o perigo real, acionou apoio de viaturas da brigada militar e da guarda municipal para fazer a condução do menor infrator e tomar as medidas cabíveis.

“O sistema de botão de pânico discreto trouxe mais segurança e agilidade na resposta das equipes de segurança. Antes, um professor tinha que se esconder no banheiro, ligar para o 190 e esperar por um tempo muito maior do que agora”, completou Germano.

Essa agilidade traz mais segurança para professores, funcionários, alunos e pais. Existe o sentimento de segurança. O equipamento já foi acionado três vezes nesta mesma escola e trouxe solução efetiva para todos os problemas alertados. Gerou ações efetivas quando preciso. Não é possível mensurar o número de crimes evitados, e nesse caso, essa é uma boa notícia.