A introdução da linha de montagem mudou drasticamente como as mercadorias eram fabricadas. Henry Ford adaptou uma linha de montagem em 1908 para fabricar seus carros Modelo T e este foi apenas o primeiro passo desta evolução que segue diariamente nas fábricas.
O conceito segue o mesmo nas linhas de montagem: produtos semiacabados se movem de uma estação de trabalho para outra, onde as peças são adicionadas em sequência até a montagem final. O que evoluiu? O processo está cada vez mais automatizado, porém, a intervenção humana segue presente nas atividades de abastecimento deste maquinário e na supervisão da cadência:
“Não é possível adotar os mesmos controles do tempo do fordismo com a indústria 4.0. As fábricas já optaram pela eficiência ao maximizar a produtividade do trabalhador em relação ao custo da mão de obra e essa mudança requer controle preciso interno de localização de ativos, processo e de pessoal” explica Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax, empresa de monitoramento de pessoas e ativos.
Precisão no controle
Para fazer frente às necessidades impostas por essa nova tecnologia 4.0, surge ztrax Tracing, já adotada por grandes players da indústria. A novidade em terras tupiniquins envolve tags individuais e Gateways estrategicamente instalados no teto que ajudam a gerir tarefas individuais, tempo de conclusão e quem as completará. Esta é uma etapa crucial para estabelecer uma linha de montagem eficaz:
“Linhas de montagem modernas precisam combinar tecnologia nas fábricas com trabalho humano e o desafio está em gerir este processo. Os sensores e dispositivos IoT tracing coletam dados de colaboradores, peças e equipamentos em tempo real, gerando dados perfeitos para empresas que utilizam robótica avançada e automação colaborativa. A gestão de colaboradores que trabalhem dinamicamente com máquinas em linhas de montagem nunca esteve tão protegida como agora”.
Lonzetti explica ainda que a chamada indústria 4.0 se aplica em alguns pilares básicos como tecnologia, controle e eficiência:
“De pouco adianta contratar tecnologia sem a expertise de usá-la de maneira correta, tirando a maior eficiência possível dos processos. O trabalhador, juntamente com dados estruturados, produtos e equipamentos controlados, tornam o processo extremamente colaborativo e aumenta, de maneira significativa a produtividade, que em alguns cases chegam a 75%” finaliza Marcelo.