IBGE utiliza tecnologia para segurança de recenseadores na coleta de dados

As pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE traçam o perfil dos moradores das cidades que, no geral, resultam em um retrato estatístico do Brasil. Todo o trabalho utiliza métodos que possibilitam conhecer a realidade de um grupo regionalizado que, no cômputo geral, apresenta um retrato da população brasileira.

Uma das maiores preocupações no processo, além da busca pela informação correta, é a integridade física dos pesquisadores. Ponta Grossa, cidade da região dos Campos Gerais do Paraná, está na vanguarda em 2022 nesta questão sob olhares atentos da administração de uma empresa de segurança terceirizada.

O Instituto está usando o botão de pânico portátil com o link através de um App com a Polícia Militar local para garantir a segurança durante as pesquisas. Essa medida foi tomada para evitar que, ao fazer as perguntas, o pesquisador seja mal interpretado e sofra algum tipo de ameaça:

“Pode acontecer de uma pessoa interpretar as perguntas de maneira equivocada e partir para agressões verbais ou físicas. Com este recurso, a polícia é acionada rapidamente para evitar maiores confusões, já sabendo da localização do pesquisador. O acionamento é discreto, basta pressionar o botão de pânico duas vezes seguidas, escondido no bolso da calça, por exemplo, para acionar a central” explica Marcelo Lonzetti, CMO da empresa da ztrax, ferramenta de monitoramento de alta performance.

No caso de Ponta Grossa, as pesquisas são realizadas no local, independente do bairro, e os recenseadores podem atuar tranquilamente sabendo que estão protegidos pela tecnologia. Cada pesquisador carrega consigo um botão de emergência portátil e discreto que fornece a localização exata e o tempo de permanência, dando a tranquilidade necessária para a coleta dos dados divulgados.

Histórico de violência contra profissionais motivou ação
A primeira contagem da população brasileira foi realizada em 1872, ainda durante o Império, mas foi a partir de 1890, já sob a República, que os censos se tornaram parte da sociedade. Mesmo o Brasil mantendo um excelente retrospecto dos censos regulares e inovadores – é o primeiro país a incluir o tema fecundidade e o único da América Latina a colher informações sobre renda, infelizmente, a violência contra estes profissionais é uma realidade.

Em Fortaleza, por exemplo, o IBGE registrou cinco tentativas de roubo contra recenseadores do Censo 2010 que precisavam andar desacompanhados por bairros com alto índice de violência. Nesta situação específica, os computadores de mão, chamados PDAs, utilizados para agilizar a coleta e a divulgação dos dados, eram os alvos: “A possibilidade de chamar ajuda policial já é um grande alento para estes profissionais, que enfrentam ocorrências praticamente sozinhos durante as pesquisas” completa Marcelo.

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Escola Segura RS

Em maio de 2021 um crime chocou a pacata cidade de Saudades, interior de Santa Catarina. Três crianças e uma professora morreram a golpes de faca dentro de uma escola de educação infantil. O autor dos homicídios foi um rapaz de 18 anos, que acabou detido .

O ocorrido levanta a questão: o que professores e demais funcionários de uma escola podem fazer diante de tal cenário? A resposta mais óbvia é acionar equipes de segurança quanto antes.

Germano Medeiros, diretor comercial de uma empresa de segurança da grande Porto Alegre, percebeu a necessidade de uma resposta rápida para evitar tragédias como a de Santa Catarina e implementou o sistema ztrax Personal nas escolas atendidas por sua empresa na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O resultado foi imediato:

“Não havia um sistema efetivo para atender prontamente essas ameaças até então. Temos, em uma escola, dez professores com o botão de emergência discreto que, ao serem acionados, mandam um alerta para a central fazendo com que, no máximo em 5 minutos, uma viatura chegue ao local. Tudo online, sem que o agressor ou suspeito desconfie do alerta”.

Aluno armado acabou detido

Em uma das ocorrências, um professor desconfiou que um aluno estava armado. Quando a equipe chegou ao local e identificou o perigo real, acionou apoio de viaturas da brigada militar e da guarda municipal para fazer a condução do menor infrator e tomar as medidas cabíveis.

“O sistema de botão de pânico discreto trouxe mais segurança e agilidade na resposta das equipes de segurança. Antes, um professor tinha que se esconder no banheiro, ligar para o 190 e esperar por um tempo muito maior do que agora”, completou Germano.

Essa agilidade traz mais segurança para professores, funcionários, alunos e pais. Existe o sentimento de segurança. O equipamento já foi acionado três vezes nesta mesma escola e trouxe solução efetiva para todos os problemas alertados. Gerou ações efetivas quando preciso. Não é possível mensurar o número de crimes evitados, e nesse caso, essa é uma boa notícia.